Pós-AVC: O que fazer para diminuir os danos causados pelo AVC
O Acidente Vascular cerebral, mais conhecido como AVC ou derrame, é uma condição onde o cérebro sofre danos causados pelo bloqueio no fornecimento de sangue.
O AVC está entre as causas mais comuns de morte e incapacitação no Brasil e pode acometer mais de 150 mil pessoas por ano. A interrupção do fornecimento de sangue ocorre a partir de um coágulo que obstrui os vasos sanguíneos. Com a obstrução, o vaso é impedido de levar a quantidade necessária de sangue e oxigênio ao cérebro.
Desta forma, ocorrem lesões nas áreas onde a irrigação está comprometida. É importante ressaltar que existem dois tipos de AVC, o AVC isquêmico (que ocorre pelo entupimento da artéria) e o AVC hemorrágico (que ocorre pelo vazamento de sangue da artéria).
O tipo de derrame mais comum é o isquêmico, constituindo 85% dos casos, enquanto o hemorrágico ocorre com menos frequência, constituindo apenas 15% dos casos.
Quais os danos causados ao corpo e cérebro pós-AVC?
Quando um acidente vascular cerebral ocorre, a parte afetada sofre lesões ou morte celular e isso pode afetar diretamente as funções regulares do corpo. A gravidade das sequelas dependerá do tamanho e do grau da lesão cerebral.
Dentre as sequelas mais comuns estão:
- Confusão e perda de memória: Quando uma pessoa apresenta confusão mental após um AVC, é muito comum que ela desenvolva dificuldade em reconhecer objetos simples, bem como sua funcionalidade. Objetos familiares que faziam parte do cotidiano também podem ser facilmente esquecidos, como se nunca tivessem sido vistos.
Conforme a área do cérebro afetada, a pessoa pode apresentar momentos de esquecimento, o que dificulta o reconhecimento de locais, pessoas e também a perda de noção do tempo. - Modificações na visão: A alteração da visão é uma das sequelas mais comuns depois de um AVC. A pessoa pode ter perda parcial da visão, podendo apresentar visão embaçada ou diminuição do campo visual quando a visão periférica é prejudicada.
A perda total da visão também é uma possibilidade e como consequência o indivíduo passa a ter dificuldades para se locomover sozinho, realizar atividades comuns e reconhecer familiares ou objetos.
Outro sentido que pode ser afetado é a audição. A pessoa pode apresentar dificuldade em ouvir do lado onde a lesão ocorreu. - Dificuldades motoras: É normal observar alterações motoras após ser acometido por um derrame, como por exemplo apresentar dificuldades para caminhar, erguer ou movimentar o braço ou perna, falar, deitar ou se levantar.
Isso ocorre pois o equilíbrio e a força dos músculos é diretamente afetada, além de ocorrer perda de massa muscular com o tempo. A sensibilidade nos membros também pode diminuir, aumentando a chance de feridas e acidentes. - Incontinência: A pessoa acometida por um derrame pode perder a capacidade de identificar quando necessita urinar ou defecar. Desta forma, é recomendado o uso de fraldas geriátricas, para evitar situações desconfortáveis.
- Problemas na fala: Outra sequela muito frequente do AVC é a dificuldade para falar. Muitas pessoas acabam ficando com a voz mais baixa ou tem problemas para pronunciar palavras, isto se a capacidade para falar não for perdida completamente.
- Depressão e outros transtornos psicológicos: A pessoa que sofre o acidente vascular cerebral pode ter dificuldades em aceitar a nova condição, principalmente se houverem sequelas muito severas e irreversíveis.
Outro ponto importante é que estes distúrbios também podem ser desenvolvidos por alterações hormonais causadas pelo AVC. Em ambos os casos é de suma importância o acompanhamento psiquiátrico e psicológico. - Paralisia facial: Pode ocorrer que alguma parte do rosto fique paralisada ou assimétrica, como por exemplo a boca ou olhos. Também é possível que a pessoa desenvolva dificuldades para mastigar e para engolir os alimentos e líquidos, o que aumenta o risco de engasgos.
Como reabilitar uma pessoa pós-AVC?
A pessoa que sofreu o AVC deve seguir uma rotina de tratamentos após sair do hospital, aplicada por profissionais qualificados. É muito importante que o tratamento seja continuado e feito diariamente, pois só assim as chances de recuperar as funções motoras, sensoriais e cognitivas aumentarão.
Algumas abordagens podem ajudar na recuperação do pós-AVC, como:
- Fisioterapia
- Estimulação cognitiva
- Terapia com fonoaudiólogo
- Uso de órteses como bengalas, andadores ou cadeiras de rodas
- Exercícios
- Terapias para auxiliar no restabelecimento da consciência, memória e habilidades sociais
Também é indicado o acompanhamento com alguns especialistas, como o nutricionista por exemplo, para regular a perda ou ganho de peso e manter o paciente saudável para continuar a reabilitação.
O apoio psicológico e familiar também é de extrema importância, pois ajuda na compreensão da nova fase e também a lidar de forma positiva com a atual condição.
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